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3.
Femina ; 46(4): 252-258, 20180831. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1050687

ABSTRACT

O hiperandrogenismo representa um problema de saúde pública complexo. Essa condição pode acome- ter 1/5 das mulheres na idade reprodutiva e apresenta um impacto negativo importante na qualidade de vida. As mulheres com hiperandrogenismo podem apresentar uma combinação de diferentes sintomas e repercussões clínicas. Os sintomas cutüneos incluem a seborreia, acne, hirsutismo e aIopecia. Trata-se de uma condição desafiadora tanto para as mulheres afetadas quanto para os profissionais de saúde. A nomenclatura atribuída ao hiperandrogenismo é confusa e faltam ainda recomendações diagnósticas e terapêuticas padronizadas. O grupo Appropriate Care for Women with Androgen Excede (AWARE) foi criado com proposta de aborda os aspectos confusos e inconclusivos do hiperandrogenismo. Foram elaborados protocolos simplificados referentes ao diagnóstico e tratamento do hiperandrogenismo visando contribuir de forma mais eficaz com os médicos em seus diferentes cenários de atuação. O roteiro para o reconhecimento e abordagem dos sintomas cutâneos do hiperandrogenismo em mulheres compreende perguntas chaves e ações específicas, sinalizando para a indicação de métodos propedêuticos adicionais.(AU)


Hyperandrogenism is a complex public health problem. This condition can affect 1/5 of women in repro- ductive age and has a significant negative impact on quality of life. Women with hyperandrogenism may exhibit a combination of different symptoms and clinical repercussions. Cutaneous symptoms include seborrhea, acne, hirsutism, and alopecia. It is a challenging condition for both affected women and health professionals.The nomenclature attributed to hyperandrogenism is confusing, and standard diagnostic and therapeutic recommendations are lacking. The Appropriate Care for Women with Androgen Excess (AWARE) group was created to address the confusing and inconclusive aspects of hyperandrogenism. Simplified protocols have been developed for the diagnosis and treatment of hyperandrogenism, aiming to contribute more effectively to physicians in their different settings.The roadmap for recognizing and approaching the cutaneous symptoms of hyperandrogenism in women comprises key questions and specific actions, signaling for indication of additional propaedeutic methods.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Skin Manifestations , Clinical Protocols , Hyperandrogenism/diagnosis , Quality of Life , Signs and Symptoms , Dermatitis, Seborrheic , Acne Vulgaris , Alopecia , Hirsutism
4.
Reprod. clim ; 31(1): 31-36, 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-788734

ABSTRACT

Objetivos: Comparar os custos diretos e indiretos do sistema intra‐uterino de liberação de levonorgestrel (SIU‐LNG), ablação endometrial com balão térmico (AEBT) e histerectomia no tratamento de mulheres com sangramento uterino anormal (SUA). Métodos: Foram avaliadas retrospectivamente 88 pacientes tratadas para SUA pelo SIU‐LNG (n = 30), AEBT (n = 28) e histerectomia (n = 30). Foram considerados todos os procedimentos, consultas e exames envolvidos no tratamento das pacientes por um período de 5 anos, assim como os custos resultantes das falhas dos tratamentos utilizados. Foram estimados os custos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e sistema de saúde suplementar. As diferenças entre os grupos foram avaliadas pelo teste do t de Student ou ANOVA. Resultados:O custo do tratamento do SUA com AEBT foi significante mais elevado em comparação ao SIU‐LNG e histerectomia após um e cinco anos de seguimento, tanto no SUS quanto na medicina suplementar (p < 0,001). No SUS, o tratamento com o SIU‐LNG foi de 38,2% dos custos da histerectomia no primeiro ano (R$ 769,61 vs. R$ 2.012,21, p < 0,001) e de 45,2% após cinco anos (R$ 927,83 vs. R$ 2.052,21, p < 0,001). Na saúde suplementar essa diferença foi ainda mais expressiva. Nesse contexto, o custo do SIU‐LNG foi de 29,1% dos custos da histerectomia no primeiro ano (R$ 1.551,92 vs. R$5.324,74, p < 0,001) e de 37,4% após cinco anos (R$ 2.069,35 vs. R$ 5.538,74, p < 0,001). Conclusões: O uso do SIU‐LNG resulta em custos diretos e indiretos menores do que a AEBT e histerectomia no tratamento do SUA. A custo‐efetividade do SIU‐LNG aliado à reversibilidade e por ser um procedimento ambulatorial reforçam o seu papel no tratamento de mulheres com SUA tanto na perspectiva do SUS quanto na saúde suplementar.


Objectives: To compare direct and indirect costs of the levonorgestrel‐releasing intrauterine system (LNG‐IUS), thermal balloon endometrial ablation (TBEA) and hysterectomy in the treatment of women with abnormal uterine bleeding (AUB). Methods: 88 patients treated for AUB by LNG‐IUS (n = 30), TBEA (n = 28) and hysterectomy (n = 30) were retrospectively evaluated. All procedures, medical appointments and tests involved in the treatment of patients were considered for a period of five years, as well as all costs arising from failures of the treatments used. The costs for the Unified Health System (SUS) and the private health care system were estimated. Differences between groups were evaluated by the test t of Student or ANOVA. Results: The cost of the treatment of AUB with TBEA was significantly higher versus LNG‐IUS and hysterectomy after a five‐year follow‐up in both SUS and private health care system (p <0.001). In SUS, the treatment with the LNG‐IUS represented 38.2% of the hysterectomy cost in the first year (R$ 769.61 vs. R$ 2,012.21, p <0.001) and 45.2% after five years (R$ 927.83 vs. R$ 2,052.21, p <0.001). As for the private health care system, this difference was even more significant. In this context, the cost of LNG‐IUS represented 29.1% of the hysterectomy cost in the first year (R$ 1,551.92 vs. R$ 5,324.74, p <0.001) and 37.4% after five years (R$ 2,069.35 vs. R$ 5,538.74, p <0.001). Conclusions: The use of LNG‐IUS results in lower direct and indirect costs versus TBEA and hysterectomy in the treatment of women with AUB. The cost‐effectiveness of LNG‐IUS, together with the reversibility and also by this being an outpatient procedure, highlights its role in the treatment of women with AUB, both in SUS perspective as in private health care system's.


Subject(s)
Humans , Female , Costs and Cost Analysis , Endometrial Ablation Techniques , Hysterectomy , Uterine Hemorrhage/therapy , Intrauterine Devices , Unified Health System
5.
Femina ; 43(4): 161-166, jul.-ago. 2015. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-771207

ABSTRACT

O Sangramento Uterino Anormal (SUA) representa um problema de saúde pública complexo que pode acometer 1/3 das mulheres em todo o mundo. Apresenta um impacto negativo importante na qualidade de vida de mulheres e associa-se a elevados custos econômicos diretos e indiretos. Trata-se de uma condição desafiadora tanto para as mulheres afetadas quanto para os profissionais de saúde. A nomenclatura atribuída ao SUA é confusa e faltam ainda recomendações diagnósticas e terapêuticas padronizadas. Foi criado o grupo Heavy Menstrual Bleeding: Evidence-based Learning for Best Practice (HELP) com proposta abordar os aspectos inconclusivos do SUA. Foram avaliados 134 documentos, incluindo 121 artigos científicos e 14 revisões de medicamentos, para desenvolvimento dos protocolos HELP. Foram elaborados protocolos simplificados referentes ao diagnóstico e tratamento do SUA, visando contribuir de forma mais eficaz com os médicos em seus diferentes cenários de atuação. O roteiro diagnóstico sugerido, compreendendo perguntas chaves e ações específicas, sinaliza para indicação de métodos propedêuticos adicionais. O tratamento proposto visa reduzir a perda do sangue menstrual e melhorar de a qualidade de vida das pacientes.(AU)


Abnormal uterine bleeding (AUB) is a complex public health problem that can affect one third of women worldwide. It has a significant negative impact on quality of life of women and is associated with high direct and indirect economic costs. It is a challenging condition for both the women affected and for the health professionals. The nomenclature assigned to the AUB is confusing and still miss diagnostic and therapeutic recommendations standardized. The Heavy Menstrual Bleeding: Evidence-based Learning for Best Practice Group (HELP) was created with the proposal to address the inconclusive aspects of AUB. The group evaluated 134 documents, including 121 scientific articles and 14 reviews of drugs for the development of protocols HELP. Simplified protocols were drawn up relating to the diagnosis and treatment of AUB, to contribute more effectively with doctors at different scenarios of operation. The script diagnostic suggested, comprising keys questions and specific actions, can indicate additional diagnostic methods. The proposed treatment aims to reduce the loss of menstrual blood and improve the quality of life of patients.(AU)


Subject(s)
Female , Uterine Hemorrhage/diagnosis , Uterine Hemorrhage/drug therapy , Metrorrhagia/diagnosis , Metrorrhagia/drug therapy , Metrorrhagia/diagnostic imaging , Clinical Protocols , Databases, Bibliographic , Health Care Costs , Cost of Illness , Menstruation
6.
Femina ; 39(9)set. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-641391

ABSTRACT

Os moduladores seletivos do receptor de estrogênio são moléculas que se ligam ao receptor estrogênico com ações agonistas e antagonistas, em tecidos específicos. Eles apresentam efeitos estrogênicos e antiestrogênicos em vários órgãos, o que lhes permite diferentes atuações clínicas específicas. As diferenças nas estruturas moleculares conferem propriedades diferentes de ligação ao receptor-alvo, resultando em diferenças nos efeitos terapêuticos e adversos. Desde a descoberta dos primeiros compostos, há 50 anos, vários outros têm sido estudados e são usados frequentemente por ginecologistas, oncologistas e mastologistas. O raloxifeno é aprovado para a prevenção e o tratamento de osteoporose na pós-menopausa e para o câncer de mama receptor de estrogênio positivo; o tamoxifeno, para prevenção e tratamento do câncer de mama receptor de estrogênio positivo na pós-menopausa; e o clomifeno, primeiro modulador seletivo com receptor de estrogênio a ser estudado e empregado clinicamente, para infertilidade. Outras moléculas como bazedoxifeno, lasofoxifeno e arzoxifeno vêm sendo estudadas e vêm se mostrando como alternativas eficazes, algumas com menos efeitos colaterais


Selective estrogen receptor modulators are molecules that bind to estrogen receptor with agonistic and antagonistic actions in specific tissues. They exert estrogenic and anti-estrogenic effects in several organs, allowing them to perform differently in specific clinical situations. The differences in molecular structures provide different binding properties to the target receptor, resulting in differences in therapeutic and adverse effects. Since the discovery of the first compounds 50 years ago, several others have been studied and are often used by gynecologists and oncologists, and mastologists. Raloxifene is approved for preventing and treating osteoporosis in postmenopausal women and for treating estrogen receptor-positive breast cancer; tamoxifen is used for preventing and treating estrogen receptor-positive postmenopausal breast cancer; and clomiphene, the first selective estrogen receptor modulator to be studied and clinically employed, is used for infertility treatment. Other molecules such as bazedoxifene, lasofoxifene and arzoxifene have been studied and shown to be effective alternatives, some with fewer side effects


Subject(s)
Humans , Male , Female , Clomiphene/administration & dosage , Bone Density Conservation Agents/therapeutic use , Selective Estrogen Receptor Modulators/agonists , Selective Estrogen Receptor Modulators/therapeutic use , Receptors, Estrogen , Raloxifene Hydrochloride/administration & dosage , Tamoxifen/administration & dosage , Infertility/prevention & control , Breast Neoplasms/prevention & control , Osteoporosis/prevention & control
7.
Femina ; 39(7): 351-356, jul. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-613323

ABSTRACT

A endometriose é uma condição ginecológica, que atinge mulheres em idade reprodutiva e pode ser causa de dor e infertilidade. A patogênese da doença é multifatorial e envolve a perda da capacidade de diferenciação das células endometrióticas, moléculas de adesão celular para adesão do endométrio ao peritônio, neoangiogênese, características do fluido peritoneal e alterações do sistema imune. A superfamília do fator transformador de crescimento β (TGF-β) parece exercer papéis importantes na implantação e manutenção do tecido ectópico na endometriose. Ativinas, inibinas, folistatina, hormônio anti-mülleriano e as proteínas morfogenéticas ósseas são membros da superfamília do TGF-β. Estas moléculas são expressas no endométrio humano e apresentam ações importantes na proliferação celular, diferenciação celular, função imune, regulação da apoptose e remodelamento dos tecidos, apresentando, por conseguinte, um importante papel no ciclo menstrual, decidualização do endométrio e no início da gestação. Este artigo objetiva rever os achados sobre tais proteínas no endométrio e seus possíveis papéis na gênese e fisiopatologia da endometriose


Endometriosis is a gynecological pathological entity typical of women in reproductive age, associated with pelvic pain and infertility. The pathogenesis of the disease is multifactorial and it involves loss of the endometriotic cell differentiation, cell adhesion, neo-angiogenesis, peritoneal fluid characteristics, and changes in the immune system. The transforming growth factor β (TGF-β) superfamily seems to play important roles in the implementation and maintenance of ectopic tissue in endometriosis. Activin, inhibin, follistatin, anti-Mullerian hormone, and bone morphogenetic proteins are members of the superfamily of TGF-β. The TGF-β and family members are expressed by human endometrium and act on cell proliferation, differentiation, immune function, apoptosis and tissue remodeling, playing a role in menstrual cycle, decidualization, and early pregnancy. The aim of this study is to review the findings about these molecules in the endometrium and their possible roles in the genesis and pathophysiology of endometriosis


Subject(s)
Humans , Female , Activins/pharmacology , Activins/genetics , Endometrium/metabolism , Endometriosis/physiopathology , Endometriosis/metabolism , Transforming Growth Factor beta/physiology , Inhibins/pharmacology , Inhibins/genetics , Cell Differentiation , Menstrual Cycle/metabolism , Infertility, Female/etiology , Cell Proliferation
8.
Femina ; 36(10): 611-618, out. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-505754

ABSTRACT

O tratamento da endometriose permanece controverso e o objetivo principal é o alívio da dor, a obtenção de gravidez e aprevenção de recorrências. Para o tratamento da dor pélvica, as drogas disponíveis e estudadas (análogos do GnRH, progestágenos, anticoncepcionais orais, danazol e gestrinona) apresentam eficácia semelhante. O SIU-LNG é uma opção eficaz para mulheres com dor pélvica que não desejam engravidar. O tratamento medicamentoso pós-operatório diminui e retarda a recorrência da dor. A ablação laparoscópica dos implantes endometrióticos resulta em redução significativa da dor, inclusive em caos de endometriose grave e profunda infiltrativa. A opção terapêutica em casos de infertilidade depende de fatores individuais (idade e tempo de infertilidade). O tratamento hormonal não deve ser usado e a ablação laparoscópica de lesões associada à lise de aderências está indicada em casos de endometriose mínima e leve. O papel da cirurgia em casos de endometriose moderada a grave ainda não foi completamente estabelecido. Recomenda-se a cistectomia laparoscópica para endometriomas maiores ou iguais a 4 cm de diâmetro. O IIU com estimulação da ovulação melhora a fertilidade em casos de endometriose mínima e leve. A FIV constitui opção em casos de distorção da anatomia pélvica ou se houver outros fatores de infertilidade associados.


The treatment of endometriosis remains controversial and still challenges gynecologists. Treatment options include medical therapy, surgery or a combination of both. Many studies have been published so far but the results are inconclusive and contradictory. Suppression of ovarian function for 6 months reduces endometriosis-associated pain; all hormonal drugs studies (GnRH agonists, oral contraceptives, progestagens, danazol and gestrinone) are equally effective. The LNG-IUS reduces endometriosis associated pain. Ablation of endometriotic lesions reduces endometriosis-associated pain including severe and deeply infiltrating disease. In women with endometriosis - related infertility treatment options should take into consideration individual factors (age and duration of infertility). In minimal-mild endometriosis, suppression of ovarian function to improve fertility is not effective, but ablation of endometriotic lesions plus adhesiolysis is effective compared to diagnostic laparoscopy alone. There is insufficient evidence available to determine whether surgical excision of moderate-severe endometriosis enhances pregnancy rates. Post-operative hormonal treatment has no effect on pregnancy rates. Laparoscopic cystectomy for ovarian endometriomas larger tham 4 cm in diameter improves fertility compared to drainage and coagulation. Intra-uterine insemination improves fertility in minimal-mild endometriosis. IVF is an appropriate treatment especially if there are coexisting causes of infertility and/or other treatments have failed.


Subject(s)
Female , Pelvic Pain/drug therapy , Pelvic Pain/therapy , Endometriosis/surgery , Endometriosis/therapy , Infertility/therapy , Hormone Replacement Therapy , Hormone Replacement Therapy , Laparoscopy/methods , Levonorgestrel/therapeutic use
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